Físicando - Maker sem impressora 3D

ALINE CASTRO
30 de mar. de 2020
2 min de leitura

Dando continuidade as práticas do ensino de física nesse post vamos tratar sobre ser Maker sem muitos recursos tecnológicos.

Quando falamos em Cultura Maker logo me vem à cabeça impressoras 3D, varias ferramentas, furadeiras e vários outros recurso. Há muitos dias uma pergunta vem martelando a minha cabeça, "Só posso ser uma Professora Maker se eu tiver vários recursos? "

Há resposta vem logo em seguida, um sonoro e expressivo NÃO!

Ser Maker é inventar e reinventar, inovar e renovar, é estar disposto há mudanças, é buscar melhorias sejam elas grandes ou pequenas. É fazer você mesmo! Fazer algo de bom, útil que traga mudança para o nicho no qual você está inserido.

Foi com essa perspectiva e com os recurso que eu tinha acesso que pude reinventar as minhas aulas e fazer algo diferente que resgatasse a criança criativa que há muito estava sufocada dentro de mim.

Passei a olhar de outra forma para os desafios que a sala de aula me trazia e vi que um grande problema estava no ensinar física para os meus alunos. Como fazer para que eles aprendessem mais, gostassem mais das aulas e o ensino dessa ciência se tornasse mais leve. Vi na Cultura Maker uma luz que iluminasse os caminhos há serem trilhados.

Em cada conteúdo ministrado passei á trazer um desafio diferente. Passei a tratar o conteúdo com um jogo no qual eu trazia uma prática e os alunos precisavam achar um meio de resolver e uma forma de explicar.

A utilização de um mix de metodologias foi auxiliando na contextualização dos conteúdos. Há cada conteúdo trabalhado os alunos tinham que desenvolver um meme e executar uma prática, cada processo trás um animo novo e uma melhora na participação da turma.

Um dos projetos que mais encantou foram os do telefone de lata, a maquina de ondas e o carrinho movido há ar. Foi divertido a produção, cada erro, cada acerto trouxe uma riqueza de conceitos para as aulas que se tornaram um local de partilha de aprendizado.